sexta-feira, 14 de maio de 2010

Selecionados os primeiros educadores

Para dar início ao projeto, montarei primeiramente uma reportagem, a ser publicada na revista Vida e Educação. Na matéria, pretendemos explorar estatísticas da situação dos professores brasileiros, ofertadas pelo Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira - debater com especialistas acerca da importância da orientação dos profissionais de ensino no desenvolvimento dos cidadãos e da formação continuada para os docentes, e por fim apresentar histórias de vida de professores, diversos em suas experiências, mas todos firmes na vocação. 

Eis os primeiros perfis - 


Tenente Mauro – divide-se entre a profissão de policial militar e a de professor temporário de uma escola pública da periferia de Fortaleza. Sua primeira turma era composta de egressos da Febemce e de jovens que ele inclusive já havia prendido em suas rondas. 

Professora Sonia – foi levada à profissão docente como forma de sobrevivência e mesmo de “castigo” da mãe por ter engravidado aos 16 anos. No entanto, apaixonou-se pela profissão e hoje se divide entre a vocação de mãe e de educadora.

Profa. Antônia – foi alfabetizada de uma forma rude e arbitrária, regada pelo medo e a falta de compreensão. Apesar desta e de outras tantas frustrações ao longo do processo de aprendizagem, superou os maus exemplos, as dificuldades de várias ordens e escolheu tornar-se professora.

Dona Alzira – 60 anos de idade, 35 de magistério. A profissão lhe marcou de tal forma que o nome Alzira foi sumariamente substituído por Tia Alzirinha, tanto que os verdadeiros sobrinhos têm dificuldades de comprovar o parentesco legítimo. Após 20 anos de aulas a jovens e adultos, passou a trabalhar com crianças em lições de catecismo e hoje possui sua própria escola, que atende do maternal ao 6º ano. 


Como dá pra perceber, são histórias simples, mas repletas de detalhes ricos. Pessoas comuns que encontramos na rua e, numa conversa, nos surpreendem com coisas triviais, mas especiais.

Se você acha que possui uma história de vida semelhante a dessas pessoas ou conhece alguem que tenha, escreva para o email a seguir e colabore conosco: vidadeprofessor@hotmail.com

Sua divulgação é muito importante!


Atenção a todos!

Como minha intenção é produzir um livro de abrangência nacional, com histórias de todas as regiões do País - se possível - sua divulgação é muito importante!

É algo rápido e prático, que você pode executar ao olhar sua caixa de e-mails ou ao acessar suas mídias sociais, olha só:

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Basta copiar aqui e colar as seguintes mensagens 
Vc é professor e tem uma boa história pra contar? Faça essa história virar livro! Saiba mais: http://tinyurl.com/346r3w5

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#divulguem Perfis de professores serão retratados em livro-reportagem: http://tinyurl.com/346r3w5

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Agradeço desde já a sua disponibilidade!

Professores podem se tornar personagens de livro-reportagem


Escolher o caminho da docência no Brasil é, de fato, um desafio. Elevada carga horária, muitos alunos por sala de aula, condições de trabalho inadequadas, baixos salários e a responsabilidade de não apenas dar conteúdos a crianças, jovens e adultos, mas de transformá-los em cidadãos.

Segundo pesquisa realizada pela Fundação Victor Civita, em parceria com a Fundação Carlos Chagas, apenas 2% dos estudantes de Ensino Médio do país pretende ser professor. Ainda sim, de acordo com o último censo nacional sobre a situação dos professores, o Brasil possui mais de 2,6 milhões desses profissionais, encarregados de 53 milhões de estudantes da Educação Básica e quase 6 milhões do Ensino Superior. Dentre as tantas razões que levam esses poucos a exercer a docência, algumas delas estão, de fato, relacionadas a sentimentos como vocação, paixão e esforço.